As palavras do homem fizeram o rosto de Ana corar como um tomate maduro, desejando poder se enfiar num buraco. Refletindo sobre isso, só poderia culpar o desgraçado à sua frente que falava tais palavras, fazendo-a pensar de forma imprópria.- Claramente foi proposital da sua parte. - Ana falou com dentes cerrados e com um tom de voz abafado, que não carregava nenhuma autoridade.Ao observar a expressão de Ana, Leo teve um impulso travesso. Estava prestes a provocá-la um pouco mais quando uma batido na porta, completamente inoportuna, interrompeu o momento. Provavelmente uma enfermeira checando o estado de Ana, pensou Leo. Não querendo perder tempo, ele endireitou o corpo e falou com indiferença:- Entre.A porta se abriu, mas, em vez da enfermeira, foi Noemia que entrou. Ao vê-la, Leo e Ana se surpreenderam. Noemia, por sua vez, agiu com naturalidade, levantando a caixa de comida que trazia.- Soube que a Srta. Ana estava ferida. Ontem não tive a chance de perguntar como ela estava, po
Ler mais