Temi reencontrar Tessália, mas mesmo com nossa demora para partir do local onde jantamos, bem como a rápida parada na farmácia, não foi tempo suficiente para ela chegar antes de nós.Milano, por sua vez, estava nos aguardando na sala.- Demoraram – observou, olhando no relógio – Fiquei preocupado.- Milano, somos adultos. – Chain disse, subindo as escadas enquanto me carregava pela mão.Parei e retirei minha mão da dele, indo em direção a Milano:- Está tudo bem, Milano. Não se preocupe. Você precisa entender que Chain é adulto. E eu já passei da idade de precisar de um pai – sorri – Mas obrigada pelo carinho – dei um beijo no rosto dele.- Liah? – ele segurou minha mão antes que eu saísse.O encarei e percebi uma lágrima descendo por sua face:- Eu... Gostaria de

Aquele dia passou rápido. Ketlin chegou no meio da tarde. Sim, eu havia pedido socorro a minha amiga na última hora, pois precisava de ajuda para pôr o vestido, assim como uma opinião feminina. Solicitei que o motorista a trouxesse.Assim que ela entrou no quarto, não conseguiu conter o deslumbre:— Porra do caralho! Isso aqui é maravilhoso! Parece quarto de filme.— Também achei perfeito quando vi a primeira vez. — Sorri. — Espero que não tenha atrapalhado nenhum plano seu ao pedir que me ajudasse.— Claro que não, Liah. Eu sinto sua falta.— Eu também sinto a sua, Ketlin. — Nos abraçamos. — Mas ao mesmo tempo me sinto imensamente feliz aqui, ao lado de Chain, como se pertencesse a este lugar desde sempre.— Sabe que às vezes me pego a pensar na forma como você o conheceu. E lembro que eu e Tiago est

— Maldita? — Olhei-a com ironia e dor.Sim, eu não deveria me afeiçoar ao bebê que carregava. Ele não era meu. Mas foi inútil resistir. Já estava completamente apaixonada.— Candy, eu contei a Liah tudo que houve entre nós no passado — Alejandro falou firmemente, olhando para minha filha.Alejandro! Certamente aquele não era o nome dele. Tudo era falso naquele homem, a começar pelo nome que usou quando se envolveu comigo.— Com que direito? — Minha voz saiu fraca quando lhe perguntei, não contendo as lágrimas.— Mãe... Não era para ser desta forma o reencontro de vocês... — Merliah explicou. — Eu combinei com Milano de encontrarem-se antes da cerimônia, justo para que não acontecesse isso...— Milano? — Encarei-o. — Este é seu verdadeiro nome? Ou mentiu par

Mas eu não conseguia focar naquilo tudo e tentar buscar uma explicação plausível. Isso porque meu cérebro só tinha um pensamento: Chain Archambault Chalamet.Ele estacionou o carro num lugar que jamais imaginei: o Parque de Diversões de Azah. Engoli o choro, tentando ser forte e mirei-o. Seus olhos estavam simplesmente inexpressivos. E era a primeira vez que aquilo acontecia.Não havíamos trocado uma só palavra desde a saída da igreja, cada um imerso em seus próprios pensamentos.Chain fez menção de abrir a porta do carro e eu o puxei pela mão. Ele voltou, encarando-me mais uma vez, fazendo aquele velho frio na barriga durar mais tempo que o normal.Peguei sua mão e pus a aliança no dedo anelar dele. E nem sei exatamente qual foi minha intenção com aquilo... Mas não consegui impedir a lágrima que caiu sobre a aliança, que Chain levou na direção dos lábios e beijou, demoradamente, com os olhos nos meus.Limpou minhas bochechas com as costas das mãos e disse:— Sem choro, ok?Assenti, v

— Prometa que nunca mais me fará sofrer, Chain... Que independente do que aconteça conosco, não tentará fazer com que eu deixe de amá-lo.— Eu prometo, meu amor.— Milano é meu pai — falei me sentindo estranha, como se tivesse que ouvir aquilo de mim mesma.— Vou tentar não entender que isso seja um aviso para lembrar do que eu sou.— Não, não é. Só estou tentando me acostumar com a ideia.Chain começou a rir.— Do que está rindo? — Olhei-o.— A exigência de Milano era ter um filho. E ele já tem.— Um filho... E os 30% de lucro na empresa?— Sim. E ele precisará comprovar com exames de DNA feitos em cinco laboratórios diferentes. Ou seja, não restará dúvida alguma de que vocês são pai e filha.&mdash