— Então quer dizer que você era uma pestinha? – Sebastian se aproximou.— Não era pestinha, só gostava de animar as pessoas e quando você é criança qualquer coisa boba e idiota animam.— Me mostra o que você fazia no vidro? – Ele pede.— Não sou mais uma criança.— Vai, quero ver. – Ele pediu mais uma vez.Amassei meu rosto no vidro e comecei a fazer caretas, umas pessoas riam e outras me olhavam como se eu fosse louca, Sebastian gargalhava das minhas bobeiras. Soprei no vidro e escrevi a palavra sorria e fiz um rostinho feliz.— Sabe que você colocou a boca em um lugar repleto de bactérias, né? Nem venha querer me beijar.— Primeiro: Eu colo a boca em muitos lugares que não sei onde passaram e segundo: foi você que insistiu.— E quem mandou você fazer?— Ah, é assim? – Me joguei em seu colo e comecei a tentar beijá-lo, só parei quando ele começou a me fazer cócegas, algumas pessoas não se importavam com a algazarra já outras nos olhavam com reprovação, mas sinceramente nem liguei.Ti

— Será que é sobre o casamento? – Conto a ele que tenho a mesma suspeita, pois para ela deve ser difícil viver com a insegurança da diferença da idade. — O que tem a questão da idade? Não entendi.— Um homem se relacionar com uma mulher mais jovem muito compreensível, já uma mulher na mesma posição não é bem quista pela a sociedade, entendeu?— Não vejo problema algum nisso. – Ele não vê problema, mas muitas pessoas veem, expliquei que eu mesma tive problemas em aceitar a relação deles, me lembrei o escarcéu que fiz quando a minha mãe me disse que estava namorando com Homero.Chegamos em casa e envio uma mensagem avisando a minha mãe que eu tinha chegado em casa, jogo meus saltos em um canto qualquer e vou tomar um banho, estava terminando de por minhas roupas quando Sebastian me avisou que minha mãe estava me esperando na sala. Desci rapidamente e me joguei em seu colo que reclama.— Filha, você é jamantona para se jogar assim em cima de mim, lembre-se que a sua mãe está velha. – Ela

Chego em casa e ouço barulho no escritório, aviso a Sebastian sobre minha chegada e vou para o quarto, pego o meu vestido vermelho e opto por um salto de mesma cor. Deixo tudo em cima da cama e vou para o banheiro. Depois de um banho bem demorado me enrolei na toalha e, ponho o meu vestido, faço uma maquiagem bem marcada, termino de calçar meu salto e vou até o espelho para ver como estou, percebo que falta algo, estava procurando algum cordão para combinar, mas logo parei quando sentir as mãos de Sebastian em minha cintura.— Você está linda, os homens da festa só terão olhos para você e eu terei que me controlar. – Ele diz, pondo meu cabelo de lado e beijando meu pescoço.— Só quero um par de olhos fixos em mim a noite toda. A propósito você está um deus grego.— Você está linda, mas acho que falta algo para destacar ainda mais sua beleza.Ele abriu uma caixa de veludo preta e revelou um conjunto de diamantes, ele me entrega os brincos e os coloco rapidamente, depois Sebastian co

No dia seguinte ainda estava cansada e pretendia passar o dia todo na cama até Sebastian me convencer a tomar café, ele disse que como não teve tempo de me apresentar ao amigo ontem queria fazer isso hoje, mas ele teve uma surpresa ao descobrir que seu amigo precisou voltar para o exterior segundo Matteo houve um imprevisto e só ele poderá resolver, senti que havia algo mais em suas palavras, mas não quis dizer nada, me pergunto o que houve entre os três para que a amizade se desfizesse desse jeito.— Que pena ele já ter ido, queria muito conhecê-lo.— Não faltará oportunidades, agora levanta essa bundinha perfeita e vai se trocar. – Ele sobe em mim e me dá um beijo.— O que você acha de caminharmos pelo parque de Madureira?— Gostei da ideia, agora levanta Isis, para de preguiça.Fomos tomar banho e Sebastian começou a me atiçar até que acendeu o fogaréu e aí já era tarde acabamos fazendo sexo no banheiro o que fez com que demorássemos ainda mais para sair. Chegamos a garagem e ele p

Joana GarciaAs pessoas me perguntam por que não me apego a outra pessoa e a minha resposta é simples, por que não confio em pessoas, costumo dizer que as pessoas não conhecem meu lado humano(risos) e acho melhor assim, pois evita aqueles olhares de pena que me irritam profundamente e em partes a culpa por eu ser desse jeito é do meu pai.Meus pais e eu tínhamos uma vida estável, não éramos ricos, mas também não éramos pobres, tínhamos muito mais que o suficiente e nossa família era feliz até que aos nove anos minha mãe veio a falecer, meu pai ficou tão devastado que se entregou a bebida e jogos, ele esqueceu completamente que tinha uma vida e uma filha para acabar de criar, com essa atitude do meu pai acabei tendo que amadurecer muito rápido e com ele parando de trabalhar passei a sobreviver das caridades dos vizinhos, já que meu pai só aparecia em casa para dormir completamente bêbado, toda vez que eu precisava ajudá-lo no banho ele me pedia desculpa por não poder mais ser o pai qu