Ruth se encontrou presa entre o assento da cadeira giratória e os rolamentos de baixo. A cadeira estava agora inclinada para um lado, depois de desabar com o peso de Ruth. Enquanto isso, alguns componentes de metal que haviam se soltado acabaram penetrando a pele dela de alguma forma.Enquanto sangrava, a postura de Ruth parecia ainda mais ridícula.Ela estava meio agachada, como se estivesse usando o banheiro.Além disso, já que sua cintura estava presa na cadeira, Ruth tentou agarrar a mesa com as duas mãos para se equilibrar, mas isso só fez com que ela parecesse ter dificuldades em se mover. Junto com sua voz lamentável que parecia com o grunhido de um porco, a cena em seu escritório era tão feia quanto poderia ser.Quando seus colegas viram como Ruth estava naquela posição, eles não resistiram mais e caíram na risada.Conforme eles riram, sangue continuou saindo das costas de Ruth."Vocês estão loucos?! Parem de rir e chamem uma ambulância agora. Chamem a polícia também para

Para Sabrina, a Cidade do Sul nunca foi nada além de um berço de problemas. Era um fato que ela sabia desde a primeira vez que veio aqui com doze anos. Logo, Sabrina aprendeu que era melhor ignorar situações como essa.Já que ela não tinha escolha além de morar na Cidade do Sul por enquanto, a única coisa que ela poderia fazer era ficar calma e aprender a ser mais indulgente. Se ela encontrasse conflitos inevitáveis, ela lidaria com eles de acordo.Agora, tudo que ela queria era trabalhar em paz. Ela não queria causar problemas se pudesse evitar.Mas, conforme Sabrina disse isso, seus outros colegas repentinamente se encolheram em suas mesas ao mesmo tempo. Ninguém se atreveu a abrir a boca novamente depois de ouvir suas palavras chocantes.Sabrina passou a tarde em sua mesa, ajudando Linda revisar alguns dos primeiros rascunhos que Linda havia passado para ela. Em certo momento, ela levantou e perguntou tentativamente. "Linda, seus designs...""Você consegue entender meus designs

"Você sabe dirigir?", Sebastian, que estava sentado no carro, perguntou a ela.Sabrina ficou confusa com a pergunta repentina, mas respondeu mesmo assim: "Não."Enquanto isso, Kingston, que os tinha ouvido, acrescentou: "Senhora, nos dias de hoje, quando todos têm carteira de motorista, como é que você não sabe dirigir?"Ainda esta manhã, Kingston estava morrendo de medo de que seu Mestre Sebastian o despedisse. No entanto, agora, apenas algumas horas depois, ele voltou a atuar todo íntimo de Sabrina. Até o próprio Kingston não percebeu o quão corajoso ele tinha ficado recentemente.Mesmo assim, sua pergunta fez Sabrina parar por um momento.Enquanto ela se sentava no carro sem dizer uma palavra, seus olhos expressaram desolação.Se qualquer outro recém-chegado tivesse enfrentado os mesmos problemas que Sabrina encontrou na empresa, eles definitivamente teriam desistido no primeiro segundo.Não Sabrina.Desde que fez 12 anos e passou os dias sendo intimidada e maltratada na fam

Sebastian ficou quieto enquanto esperava que Aino falasse.Mesmo que a pequena ainda o chamasse de Vagabundo Fedorento, ela era claramente muito mais íntima de Sebastian agora do que quando veio para sua casa. Aino sussurrou no ouvido do pai: "Papai, eu já ouvi o que a mamãe disse em seu sonho antes."Ele instintivamente se virou para Sabrina sem dizer uma palavra.Percebendo o olhar dele, Sabrina olhou para o pai e a filha com uma expressão confusa.Aino continuou: "Minha mãe estava dizendo que não queria gostar de você no sonho. No entanto, sei o que isso significa. Ela estava tentando dizer que gosta muito de você!"Sebastian ficou surpreso com sua perspicácia.Aquela coisinha!Como esperado de sua filha, a menina de cinco anos já conseguia ver através das palavras e ações dos adultos. Ela havia entendido os pensamentos de sua mãe muito bem, que talvez tenha sido como ela conseguiu matar cruelmente três coelhos com uma cajadada só, inclusive defendendo os direitos de sua mãe,

Enquanto isso, o carro continuava avançando sem controle.Sabrina estava se debatendo nos braços de Sebastian, chorando e gritando. Em contraste, ele não entrou em pânico. Apenas segurou Sabrina com força com um braço antes de agarrar o volante com a outra mão. Seus lábios finos sussurraram suavemente nos ouvidos de Sabrina: "Não tenha medo, não tenha medo, estou aqui. Solte seu pé."Ao ouvir isso, Sabrina começou a se acalmar.No início, ela não conseguia nem abrir os olhos. Enquanto Sebastian gradualmente estabilizava o carro, ela encontrou coragem para levantar um pouco a cabeça e espiar o que estava acontecendo. Quando Sebastian a sentiu estremecer outra vez, envolveu seu braço em volta dela com força e dirigiu o carro com o outro braço do banco do passageiro.Naquele momento, o coração de Sabrina estava batendo tão rápido que ela podia até ouvir seu próprio batimento cardíaco.O carro continuou a rodar muito longe.Como essa estrada em particular era usada apenas por alunos,