— VOVÓ... EU VIM FICAR com você.Claire a olhou com desdém enquanto fumava seu cigarro na piteira e assoprou a fumaça no ar.— Cadê o seu pai, criança?A expressão de Emily mudou imediatamente.— Ele não é meu pai.— Eu tão pouco sou a sua avó, então, some daqui.— Minha mãe, morreu, sabia?— Sorte a sua, ter uma cadelinha vadia como Rochelle como mãe é melhor não ter.— Como pode falar assim da própria filha?Claire se levantou e foi até a garota.— Pirralha, Rochelle não era minha filha, o que me faz tudo, menos ser a sua avó, digamos que você foi um projeto que deu errado, simples assim, está satisfeita agora?Emily começou a chorar.— Me poupe das

ERA UM DIA TRISTE, chuvoso, bem comum para os londrinos, mas para William Carmington era o pior dia da vida dele. Charlene sua esposa acabara de ser enterrada. Morreu angustiada por não encontrarem a filha deles. Tanto recurso para nada...            William sentia vontade de esmagar a cara daquele cara do FBI, Jeffrey Pearsons, quando ele disse simplesmente:— Não sei por que insiste tanto em procurar essa menina, William, com certeza está a sete palmos debaixo da terra em algum país imundo. CHARLENE TINHA MUDADO da água para o vinho, andava vasculhando a casa em busca de algo, ficara muda, não comia. Uma morta-viva. Três anos com a esperança de que a menina voltaria aos seus braços, tudo em vão.A esperança é algo muito cruel...    &nb

WILLIAM GASTOU TUDO o que poderia gastar para reencontrar a sua filha, mas era como se os céus tivessem exigido a sua filha em sacrifício pelo seu sucesso, no começo havia pedido o resgate, o que para ele era uma bagatela, daria de bom grado as quinhentas mil Libras, mas o caso tomou proporções inimagináveis, então a sua ex governanta e sua ajudante sumiram para sempre do mapa, levando a sua filha com elas, ou o pior...Mataram-na...Pelo menos era isso o que ele imaginava...William contratou um detetive que nunca conseguiu rastreá-las, mas um jornalista, de alguma forma descobriu que elas estavam na Índia, e o melhor de tudo, vivas, o que era um bom sinal, pois era terra inglesa e as duas iriam pagar muito caro pelo que fizeram.— Tem certeza que é isso que quer fazer? – disse seu segurança particular, Carl – Posso trazer a menina tranquilame

NOVA DELI  JOSEPH ESTAVA CORRENDO, algo que todas as crianças da sua idade já o faziam com maestria, porém, ele sentia sempre que se não corresse poderia morrer a qualquer momento, ele não sabia porque sentia aquilo, mas correr era a melhor forma de fugir de seus problemas, mas um dia teria que enfrentá-los.— JOE!!!! – Gritou Christie.Joe sabia que se não atendesse o chamado daquela velha desgraçada estaria em maus lençóis como das outras vezes que ousou enfrentá-la.— Estou indo!!!Joe chegou ofegante apoiando-se sobre seus joelhos tentando se recompor.— Fez o que te pedi?Ela sabe que não fiz...            — Talvez...Christie deu-lhe um safanão.— Porque gosta tanto assim de me bater,

JOE ESTAVA SENTADO EM UM GALHO de uma árvore pensando no que faria daquele momento em diante, tudo o que Charles havia contado a ele fazia sentido, mesmo tendo vivido tão pouco, sabia que precisava se virar sozinho naquele mundo-cão, ela tinha tirado tudo dele, sua meia-irmã também era notícia em todos os noticiários e somente ele não tinha absolutamente nada além daquele anel roubado de seu pai.Eu serei o homem mais rico do mundo… ELE ESTAVA OLHANDO O ANEL em suas mão e pensado em tudo que havia descoberto, não seria uma tarefa fácil, mas lá no fundo, Joe sabia que o mundo seria dele, tudo estaria em suas mãos muito em breve.Joe olhou para baixo e viu Charles olhando para ele enquanto comia uma maçã e sem falar nada, ofereceu uma a ele, o que o fez descer imediatamente e devorar a fruta como se fosse um manjar dos deuse