Capitulo 7

Eu era disputada por todos os rapazes do colégio, não só do colégio, mas também na vizinhança. Eles me achavam a mais bonita do bairro, todos queriam me namorar, mas nenhum deles fazia meu tipo.

E quando eu tentava me interessar por um deles  vinha aquele corpo moreno do meu padrasto na minha mente, bati no rosto e dizendo: pra mim  mesma.

“Crie vergonha nessa cara, esquece esse homem, ele não te pertence". 

      — Mas não adiantava, então pensei, se eu passasse uma noite com ele, quem sabe esqueceria e que tudo não passava de um capricho meu, então fui à luta! 

       — E o que você fez? Perguntou Cristóvão Cruz.

       — Bom, comecei a estudar, e mergulhei a minha cabeça nos estudos e Jogar vôlei, saía à noite com as minhas amigas. Na verdade, eu tinha esquecido um pouco, até que um dia aconteceu novamente.  

      — O que foi que aconteceu? Perguntou Cristóvão Cruz. 

       — Aconteceu à mesma cena, meu padrasto chegou mais cedo em casa do trabalho, e como sempre foi tomar banho, cheguei do colégio e fui

diretamente para o chuveiro, e lá estava ele nu tomando banho.

Resumindo voltou tudo novamente aquela  obsessão, e mais uma vez eu tinha que lutar contra aquele sentimento traiçoeiro, era um tormento na minha vida, sentindo aquele louco desejo por ele. Estava me sentindo sufocada que não conseguia respirar, precisava fazer alguma coisa antes que eu enlouquecesse de vez.

Então entrei em ação!  Comecei a planejar como faria pra seduzir aquele  homem, sabia que seria difícil, pelo fato dele ser um homem conservador que amava muito a minha mãe.

E sem contar que se preocupava muito com a opinião dos outros. Era uma tortura pra mim, quando ele se aproximava de mim, as minhas pernas tremiam, sem contar às noites que eu tinha sonhos eróticos com ele, a cama amanhecia molhada, era um fogo que queimava dentro de mim, não sei por que ele tinha tanto  poder sobre mim! 

       — Seu padrasto nunca percebeu a sua obsessão  por ele? Perguntou Cristóvão Cruz. 

        — Não, ele pensava que era apenas um carinho de filha, e nada mais. E jamais suspeitaria das minhas intenções com ele, pelo simples fato dele me ver sempre como filha, e seria difícil tirar da cabeça dele. Embora aquele dia ele tenha ficado perturbado ao me ver enrolada numa toalha, e vendo as minhas coxas grossas de fora.

Mas só aquele dia, e mesmo que ficasse perturbado lutaria com todas as forças pra não cair na tentação da carne. 

        — E o que aconteceu depois? 

        — Eu estava decidida seduzir aquele homem a  qualquer preço, era meus sentimentos que estava em jogo, eu precisava tirar aquela história a limpo.

Naquela época eu era um mulherão. Tinha coxas grossas e seios fartos, era ousada, embora sendo numa época da ditadura.

Eu estava à frente do tempo. E fazia tudo o que estava na mente, gostava de ser livre, e independente. Dona do meu próprio nariz. Mesmo sendo tudo proibido, e o fato dele ser conservador, e religioso, E com seus princípios éticos, mas não era um ditador que me proibisse de usar minissaia, ou mini blusa.

Era uma forma de eu tentar seduzir ele, e de fato eu estava deixando ele perturbado toda vez que eu sentava no sofá da sala e cruzava minhas pernas, via os olhos dele percorrendo meu decote, então cheguei à conclusão... Risos estava no  caminho certo! 

     — Seu irmão nunca percebeu que você estava se insinuando para o pai dele? 

      — Não. 

— Mais uma vez Vanessa olhou para o teto, torceu o lábio, virou os olhos buscando a resposta certa, e respirou fundo. 

      — Porque meu irmão era inocente, e passava mais tempo jogando futebol com seus amiguinhos. Eu que vivia brigando com ele por causa dos ciúmes do meu padrasto quando dava mais atenção a Lucas do que pra mim, besteira minha é claro, eu aprontava as minhas e colocava culpa no meu irmão. Até que um dia  resolvi dar uma trégua nas minhas brigas com meu irmãozinho!  

— Com as mãos sobre olhos Vanessa puxou um ar profundo, sentindo a sensação de saudade: ficou em silêncio mexendo com suas feridas, e dolorosas lembranças deixando ela abalada. 

        — Comprei uma bola pra dar de presente, mas  tinha que ser num dia em que eu precisasse. Ele me perguntou: 

    “Porque está me dando uma bola, se sempre brigou comigo?”. 

  “Na hora ficará sabendo”. 

        — Bom... Um dia destes, fui ao supermercado com a minha mãe fazer compras, por ela ser dona de casa, e nunca deixou faltar nada, e lá encontramos a minha prima Renata, e ela disse: pra mamãe que a minha tia estava doente. A minha mãe por ser a  irmã mais velha sempre se preocupava com bem estar da família, e resolveu passar a noite cuidando da minha tia Jurema. Chegamos a casa, ela me  ensinou a preparar um jantar pro meu padrasto, a princípio fiquei espantada: 

        — Mãe eu não sei cozinhar! 

        — Aprenda! Um dia você vai se casar, e ter marido e terá que cozinhar! 

       — Na hora pensei comigo mesma: "Eu nunca vou ser dona de casa, vou ser uma advogada!" Bom, era a minha chance de seduzir meu padrasto. 

Minha mãe me disse: que eu tinha que cuidar bem  dele, como ela fazia, era desta forma que a minha  mãe cuidava. Quando ele chegava em casa, ela deixava o chimarrão pronto, antes do jantar. Depois do jantar preparava um drinque gelado.

Ele não era viciado em bebida com álcool, e sim para fazer a digestão! Era o que ele dizia. Minha mãe com toda a paciência do mundo, me ensinou a cozinhar.

Embora eu sendo preguiçosa, mas que estava disposta a aprender em nome daquela paixão louca pelo meu padrasto. Tendo aprendido eu estava de unhas afiadas para entrar naquela guerra sentimental, chegou à  noite minha mãe foi à casa da tia Jurema para passar a noite cuidando dela.

Quando meu padrasto chegou ficou  surpreso com meu desempenho me vendo cozinhando. E o chimarrão estava pronto como a minha mãe costumava fazer, ela conhecia bem os hábitos dele.

Engraçado! Naquela noite coloquei uma minissaia e uma mini blusa deixando aparecer os meus seios, quando o jantar estava pronto, ele foi tomar seu banho como era de costume, embora minha mãe não fizesse o que eu fiz! 

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