Reaproximação

- Por que você veio com ele para cá? Ele não é aquele professor que você odeia? Por que do nada está aceitando carona dele? – o Kris perguntou enquanto me levava para o Starbucks, parece que ele foi liberado mais cedo do trabalho hoje e foi em casa como eu não estava ele ficou preocupado, essas coisas me deixam realmente feliz, é essa preocupação mas não é só isso é... O Kris,  eu estava sentindo falta dessa coisa de irmãos sabe, e se eu for irmã mesmo dele... Eu não parei para pensar nisso antes, mas se eu for irmã do Kris vai ser realmente divertido. – Responde Olívia! Eu fiquei preocupado com você, eu lhe mandei muitas mensagens e você não respondeu nenhuma, eu pensei que algo de ruim tivesse te acontecido – nossa do jeito que ele fala faz parecer que por causa de 15 minutinhos eu posso morrer e... Oh, morrer... Eu deveria ser um pouco mais sensível com o Kris, até porque a Charlie...

- Me desculpa Kris. – eu esqueci que ele tem medo que eu morra assim como a Charlie. Eu esqueci que ele tem medo de me perder... O Kris... Ele é o meu herói nessa situação toda, mesmo que eu saiba que ele tem seus próprios motivos ocultos para me ajudar da forma que está fazendo.– E Obrigado – foi bonitinho o jeito que ele me olhou, ele sorriu, mas eu sei que mais uma vez esse sorriso é para o rosto da Charlie e seu sorriso estranho... Ele está vendo ela em mim... Pode até estar sendo levado pelas minhas palavras, mas ele vê ela em mim... Isso nunca vai mudar.

Eu deveria me sentir mal por ser uma "substituição" mas... Eu realmente sinto que o Kris precisa mais de mim do que eu dele nesse momento, mesmo que ele esteja sendo um anjo nesses últimos dias... Ele ta me usando, e... Eu quero ser usada? Eu não sei, talvez faça parte da minha personalidade fodida que se importa mais com os outros do que com si mesma. Eu sei que eu não preciso ficar na casa dele, eu posso ir para casa da Aileen, do Zen ou mesmo da Scarlet se eu precisar. Mas agora, o Kris precisa de mim.

- Então me diga o que aconteceu – ele falou muito incisivo, estranho, eu pensei que ele tivesse esquecido sobre o colégio e todo o assunto do professor Václav, ou mesmo não tivesse nem prestado atenção no que eu estava falando sobre isso antes, mas não, parece que o Kris não esquece das coisas fácil, ou está me dando mais atenção do que eu estava dando crédito.

- Ele me ajudou, o Théo estava na porta e ele o enxotou e me trouxe em segurança, eu continuo achando que ele é louco no mínimo, mas, ele não é tão ruim quanto eu pensei que fosse, afinal, mesmo que eu tenha dito tantas coisas ruins para ele, mesmo assim, ele ainda foi uma pessoa honrada e me trouxe em segurança, se ele fosse vingativo, teria me largado lá mesma para me resolver com o Théo sozinha. – Eu não sou louca de contar sobre o beijo roubado, o professor me tem em suas mãos agora, uma palavra sua e eu estou fora da minha escola... Eu não quero que o Kris se meta em confusão por minha causa, até porque seria bem pior para nós dois... Droga o que eu faço?

- Boa noite, o que vocês vão querer... – essa voz... Eu não acredito nisso!

- Olívia? - Ele me encarou com os olhos arregalados, aposto que uma expressão praticamente igual a que eu devo estar usando.  

- Brian!?

- Quem é ele? – o Kris perguntou... Por que será que ele ficou tão preocupado com as pessoas que me conhecem, sei lá curioso... Oh, Ciumento!? O Kris está com ciúmes de mim? 

- Ele é o meu melhor amigo Kral Brian. - eu apontei levemente na direção do Brian que ainda estava encarando o Kris meio estranho.

- Aquele melhor amigo? – ele está provavelmente lembrando da história que eu contei, sobre o que ele teve com o Théo. Bem, difícil não esquecer. 

- Sim sim, Brian, ladrão de irmãos – eu ri quando ele ficou sem jeito na frente do Kris, mas depois eu me senti meio mal. – Ei Brian, eu estou brincando... Me desculpe por isso. - Tipo uma coisa é eu brincar com ele como sempre, nós dois e a Aileen para completar as zoeiras, mas na frente de um estranho, se fosse comigo eu iria me sentir mal...

- Tudo bem eu já estou acostumado com você – Me senti meio mal, eu joguei sal na ferida dele, isso foi crueldade da minha parte, até por que eu contei coisas.... Que não são só minhas, são coisas do Brian que eu acabei falando para o Kris.

- Ei, quando termina o seu turno? – Eu me senti mal agora por cauda disso... Eu não quero que as coisas continuem assim, o Brian sempre foi meu melhor amigo, e eu sinto falta dele, eu preciso passar mais tempo com o Brian, eu sei que o fato dele e o Théo terem tido algo ainda me afeta, mas o Brian sempre fez parte da minha vida, sempre foi meu melhor amigo e depois de tudo que nós passamos não é certo nos afastamos tanto, até por que... Eu e o Théo nunca fomos feitos para ser, eu nunca... Ele nunca me veria como algo diferente de uma irmãzinha... 

Sobre o Brian... Aconteceram tantas coisas recentemente, e... Eu não contei para ele nem metade de tudo, ele está tão por fora da minha vida sendo que á algum tempo ele sabia até a hora que eu ia ao banheiro, não é justo eu simplesmente me afastar e deixar ele sozinho, eu não quero machucar ele com algo do passado da mesma forma que eu não posso abandoná-lo de forma alguma.

- Para falar a verdade vocês são os meus últimos clientes de hoje – ele franziu um pouco o cenho, ele sempre faz isso quando está confuso ou foi pego de surpresa, eu aposto que ele não esperava que eu estivesse com um cara de noite então eu lembrei que ele não sabe que eu saí da casa do Théo. Ele não sabe do Kris.

- Kris, eu vou sair com o Brian depois do expediente dele okay, não se preocupe que ele me leva para casa – eu ri um pouco com o olhar que o Kris estava dando para ele, um olhar que assusta, agora a cada dia que passa o Kris se torna mais como um irmão zangado, eu dei um sorriso sem jeito para o Brian meio que me desculpando pela forma com que o Kris está olhando para ele. Depois de um tempo e de “avaliações visuais” ele entendeu que eu tenho coisas pra acertar com o Brian, o meu melhor amigo, coisas que ele não pode saber, ele entendeu que eu confio no Brian e que nada vai me acontecer, ou pelo menos eu espero que ele tenha entendido isso.

- Tudo bem, eu vou encontrar com meus amigos mais tarde de qualquer forma.- ele deu de ombros – Ah, e eu quero um hambúrguer e Cola.

- Eu também – o Brian terminou de anotar nossos pedidos e saiu para o balcão.

- Já vai sair – o garoto que eu acho que é o cozinheiro respondeu para o Brian? Ou foi para a gente? Bem tanto faz, assim que eu virei os meus olhos para o Kris, ele tinha aquela expressão de “O que diabos aconteceu no seu colégio” okay, o Kris realmente parece com um irmão mais velho, e isso me fez bufar um pouco, bem o que eu posso fazer? Ele realmente não vai esquecer disso, então eu comecei a contar o que tinha acontecido e como o Théo foi na casa da Aileen  para saber sobre o meu paradeiro, sobre o professor Václav, e claro nada sobre o beijo por que eu não sou burra a esse ponto.

- Seu irmão é um idiota – ele falou por fim dando uma grande mordida no hamburger dele e se melando de molho, e não pude deixar de rir um pouco, pela forma que ele falou e pela forma que o Kris consegue se sujar com a comida como se fosse uma criança.

Sim Kris, ele é um idiota.

E eu não sei o por que de eu gostar tanto desse idiota, sinceramente com eu me apaixonei por esse babaca?

- Dá pra acreditar que mesmo sendo um mestre de Karate ele tem medo de fantasmas? Fantasmas nem existem! – eu falei brava mais logo depois de olhar para a cara de idiota do Kris tentando segurar o riso eu desatei em uma gargalhada também.

O que eu faria sem o Kris?

........................................................................................................

- E ai? Como vai a sua aula de dança? – eu comecei sem saber ao certo como falar, embora tenhamos uma boa relação faz tempo que eu não converso com o Brian, não coisas sérias, bem não qualquer coisa, ele estava me olhando de um jeito desconfiado que deixava minha pele mais arrepiada do que o vento congelante do lado de fora da loja. 

- Bem, eu continuo aprendendo coisas novas com a professora, o Ivan sempre me ajuda com os passos da coreografia, são poucas as coisas que não consigo fazer. Eu melhorei muito em comparação ao que era no ensino fundamental – Ele ama dançar, muito mais do que eu... Eu me lembro de que quando éramos menores eu e o Brian dançamos na escola e sempre vencemos competições, até mesmo a Aileen começou a dançar com a gente... Mas as coisas mudaram...

- Ainda bem que você decidiu entrar nessa academia, eu sinceramente não entendo por que demorou tanto, você nasceu para dançar. E nós sempre soubemos disso Brian - eu falei com aquele meu tom de sabe tudo, para falar a verdade eu sempre insisti muito para que ele voltasse a dançar, não é só por que eu fiquei doente que ele não podia voltar a fazer as coisas que fazíamos antes... Essa é meio que outra razão para eu me sentir tão mal por ter passado tanto tempo sem falar com ele... O Brian... Ele já abandonou várias coisas que ele gostava por minha causa... Só para permanecer ao meu lado.

- Você também ama dançar... E você já está melhor também... Já se passou quase um ano então... Por que não entra em alguma academia? Ou melhor... Por que você não volta a dançar comigo? Como nos velhos tempos... – Eu acho que ele percebeu meu olhar meio nostálgico pela resposta que ele deu... Dançar me trás muitas recordações, na maioria boas... Mas eu não sei se eu estou completamente bem para voltar. 

- Você sabe que preciso estudar, eu realmente quero passar com honras para conseguir a bolsa de estudos... Medicina é o meu sonhos e.... Bem, eu parei de dançar depois que eu fiquei doente Brian, naquela época eu pensei seriamente que ia morrer, mas sobrevivi, passei pelo ano mais infernal da minha vida mas...Sobrevivi... Só que depois de tudo isso, foram os meus pais que morreram... O Théo que cuida de mim... Então, principalmente agora eu preciso ser independente e para isso eu só posso confiar nos meus estudos, eu não quero ser um peso de novo e... Dançar com a mesma dedicação de antes iria exigir muito tempo, tempo que eu não tenho mais... - Na minha cabeça isso faz muito sentido, mas tem um ladinho, uma pequena parte que diz que isso é besteira e que eu deveria voltar a dançar com ele... Era tão divertido. 

- Olívia você mesmo disse que se curou, e você não é um peso morto, você não precisa se dedicar totalmente à dança, só... Volte a se divertir... E tem mais, o Théo é rico por que você não poderia depender dele para sempre – a conversa morreu bem aí, eu não sei o que dizer essas palavras me mergulharam em profundas memórias dos meus pais... Das pessoas que cuidaram de nós dois... Das pessoas que me ajudaram quando eu passei pela maior barra da minha vida.

Eu sinto saudade deles, principalmente da mamãe, ela sempre foi muito gentil e compreensiva conosco, ela cuidava das nossas feridas, nos ouvia e sempre tinha um bom conselho para dar... O Papai era super calado, eu lembro que eu costumava ficar na garagem com ele ajudando a consertar o carro velho que ele tinha só por que ele insistia em não pagar alguém para fazer algo que ele mesmo poderia fazer, eu... Eu sempre me interessei em aprender o máximo de coisas que eu pudesse, então mecânica básica foi só mais uma dessas coisas. 

O vento estava ficando mais gelado, ou era eu que mergulhei nessas memórias e deixei o tempo passar...

- O que você queria falar comigo de qualquer forma? – Ele sempre foi assim, bem direto ao ponto, o Brian não é do tipo que perde tempo rodeando algum assunto ele sempre foi sincero eu diria até mesmo meio rude nesse aspecto, mas é o jeito dele, mesmo sendo assim ele sempre foi uma das pessoas mais compreensivas e dedicadas que eu já conheci nessa vida.

- Bem, eu descobri várias coisas de uns dias para cá, minha vida fez um backflip, vários segredos sendo revelados, e novos mistérios surgindo, mas cortando o papo furado, basicamente tudo gira em torno do fato de que, bem na verdade... Eu sou adotada, o Théo não é meu irmão, pelo menos não de sangue – Eu só soltei, isso já estava me magoando desde algum tempo, por mais que eu não queira ser irmã de verdade do Théo por causa dessa minha paixão por ele, não deixa de ser aterrorizante o fato de que eu não posso mais contar com ele, não posso do jeito que era antes, hoje ele está muito diferente, quase não o reconheço e isso me assusta é como se meu mundo perfeito estivesse caindo e eu não tenho nada para me manter segura. Ele... Ele era minha única família e agora eu percebo que eu não tenho mais nada. Nenhum familiar que tenha responsabilidade comigo, eu não tenho nada, só o Théo que não tem obrigação nenhuma comigo.

- O que? – Basicamente dava para ver o choque e a descrença estampados no rosto dele, crescemos juntos, então essa verdade é tão abaladora para ele quanto foi para mim, pelo menos eu acho. 

- Eu fui adotada, ou melhor nós fomos adotados porque a nossa “mãe” não podia ter filhos, mas mesmo adotados somos de famílias diferentes. Fora isso eu tenho outra bomba, não tem o Kris? Ele pode ser meu irmão de verdade, e eu o encontrei por um acaso a alguns dias... - eu passei a mão bagunçando meu cabelo, falando assim parece realmente loucura tudo isso. História de novela, ficção, qualquer coisa assim, isso é... Inacreditável. 

- Isso é loucura demais... Como você descobriu? – Ele estava com uma expressão confusa e bagunçando o cabelo assim como eu, acho que temos essa mania em comum mas enfim, ele ficou parecendo um louco com o cabelo em todas as direções e eu quis rir dele, mas, a situação é séria.

- Eu falei com o Théo e no meio da discussão ele falou isso, quando nos encontramos antes eu já sabia a verdade mas... Eu não quis contar, ou melhor, eu nem liguei muito para isso... Eu sempre pensei que crianças adotadas foram renegadas de sua família biológica e eu pensei que nunca iria achar a minha mesmo, e bem, que não fazia muita diferença de qualquer forma, aí do nada eu descubro que sou muito parecida com a irmã mais velha do meu novo amigo, o Kris, um dia uma amiga de infância dele chamada Lucy apareceu lá na casa e quase teve um ataque cardíaco olhando para a minha cara, é sério não é exagero eu vi uma foto do Kris com a Charleigh, ela é muito parecida comigo mesmo, é quase como se fossemos gêmeas, e então essa amiga dele me lançou a bomba de que eu poderia ter sido abandonada pela mãe deles. Parando para pensar até que faz sentido, se a mãe dele já está com outro homem, para eu nascer tão parecida com a primeira filha dela eu devo ser uma pulada de cerca com o primeiro marido dela, ela deve ter se livrado de mim para o marido não suspeitar da traição.

- Isso com certeza é estranho. Mas Olívia eu não sei se você é sortuda ou azarada... - Ele falou meio sombrio... Por que sortuda?

- O que? Por que?

- O Théo mesmo não sendo seu irmão nunca vai te ver como uma mulher, fora o fato que ele é gay, e seu novo irmão é quente, a tentação com pernas e aparentemente né, mais uma relação de sangue para atrapalhar teu caminho– Brian? Meu GOSH, eu não acredito que ele disse isso na minha cara, naaam.

- Brian você.... Você nunca falou essas coisas comigo quando foi que você escancarou tanto a porta do armário? – eu não aguentei e caí na risada junto com o Brian, fazia algum tempo desde que eu ri tanto assim. Eu sinto falta do Brian.

- Totalmente azarada, o Kris também diz que é bissexual, mas pelo que eu entendi, a unica mulher que ele se sentiu atraido na vida toda foi a Charleigh então mesmo que ele não seja meu irmão eu não tenho chance, mesmo assim... Eu ainda gosto do Théo, e não me orgulho nada disso. - ... Eu deveria ter dito isso pro Brian? Tipo que eu ainda gosto do Théo, eles tem uma coisa não é? Eu… E eu também acabei falando da paixão proibida que o Kris tinha/tem com a irmã dele.

- E onde está a irmã mais velha dele? E você vai falar com eles a respeito disso? Como essa sua gêmea reagiu ao te ver?– ele se encostou no batente da janela, ele parecia realmente cansado mas estava legitimamente ficando curioso com a minha história, que realmente não deixa de ser estranha, com certeza parece coisa de filme.

- Eu não vou contar a verdade para o Kris, por que... Minha “gêmea” morreu e eu não quero dar uma notícia para o Kris que pode não ser verdade, eu não quero que ele se apegue muito comigo, se não for verdade ele vai ficar decepcionado. – Só de lembrar de como o Kris ficou no bar simplesmente por ter pensando na Charlie me deixa mal. Se ele começar a pensar que somos irmãos e de repente descobrir que não somos, pode ser bem pior. 

- Eu entendo o seu lado, mas pensa nele, se fosse comigo eu realmente gostaria de saber, mesmo se fosse uma suposição, principalmente se a irmã dele morreu. - pensando por esse lado o Brian tá certo mas... Eu realmente não sei o que fazer. 

- Eu quero encontrar com a mãe deles, a Sra. Seifert tem as respostas que eu preciso, e quando eu descobrir isso eu vou contar para o Kris... – Já estava no meu plano encontrar com a Sra. Seifert mais que tipo de pessoa ela deve ser? Se ela for minha mãe, para ter me abandonado... Ela deve ser uma mulher horrível.

- Então vamos lá amanhã? – ele me perguntou de uma forma tão simples... Eu não sei exatamente o que eu estava pensando do Brian, eu esperava que ele ouvisse e não se metesse? Que ele me deixasse de lado e não se importasse mais com a minha vida? Que ele não tentasse me ajudar? Mas por que? Eu...

Merda...

Eu que estou tratando o Brian diferente de antes, não mudou nada. Eu que pensei que tinha mudado... Ele ainda é a pessoa que eu mais posso confiar na vida ao lado da Aileen.

- Você quer vir comigo? - eu perguntei com a voz meio embargada, eu... Eu não esperava que ele voltasse a me tratar assim... Realmente eu esperei que ele estivesse com raiva e guardando mágoas de mim, mágoas por que eu simplesmente parei de falar com ele, não quis saber a verdade eu... Eu fui infantil e uma péssima amiga, e ele... Ele sempre se preocupando com o meu bem estar... Ahrg, eu sou uma merda de pessoa.

- Claro! Que tipo de melhor amigo eu seria se não fosse? – Eu não aguentei e o abracei, claro que eu tinha que bagunçar seu cabelo mais ainda, eu amo o Brian sério o que eu faria sem ele?

- Mas você vai me comprar chá de bolha – ele disse fazendo uma careta que mais pareceu uma tentativa de me seduzir com fofura, sério as vezes eu acho que ele é o caçula e não o contrário.

- Obrigado Brian – ele me olhou sem entender minha súbita mudança de tom, eu estou transbordando um carinho que eu geralmente não mostro para as pessoas – Por estar aqui comigo.

- Eu sempre vou estar com você, e por causa disso, você vai comigo para a aula de dança! – ele disse com um ar de triunfo, eu realmente não tinha percebido o quanta falta do Brian eu sinto, tipo... Agora aqui do lado dele, eu lembro de tudo que vivemos, de... De como a simples presença dele alegra todo o meu dia.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo