Capítulo VI - Ariela

O ar quente de Floripa encontra meu corpo no momento em que saio da geladeira que é aquele prédio, o choque térmico é inevitável e na mesma hora já sinto o nariz começar a fungar levemente.

— Ótimo, vou ficar gripada! — resmungo para que o universo ouça que estou insatisfeita com ele e seus acontecimentos de merda.

Preciso mesmo procurar uma profissional, não gosto muito dessa ideia, na verdade sempre a rejeitei. Acredito que se eu, que me conheço bem, não consigo dar um jeito em minhas neuras e loucuras, como alguém que só me escuta e fica me olhando com cara de paisagem me ajudará com isso?

Mas diante do último acontecimento, não dá mais. Ter pesadelos é uma coisa, delirar em plena luz do dia em meu ambiente de trabalho – bem, onde será o meu ambiente de trabalho em breve – já é demais

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