Capítulo 9 – A fonte dos desejos

Avistei um coelho branco pulando perto de minha casa, tocando a superfície do solo com maestria, de forma graciosa; e eu o seguia com meu volante entusiasmo; e as aves escuras, preenchendo a minha vista, contornando o verde pálido, buscavam as sementes caídas do solo para se alimentarem no alto das torres das árvores; enquanto o bosque descansava, em meio ao céu rosado, sendo protegido pelo brilho do sol, suplicando por ternura e por paz sem juízo; e então minha luta, cravada no ínterim mais sutil da minha vida, não se deixando levar pelas árduas derrotas, temendo o fim do mundo, substituindo a miséria das serpentes, me guiava até um local precioso, mais parecido com um humilde santuário, que me serviria de abrigo. Lá no bosque, encontrei uma fonte abandonada, seus ornamentos se espelhavam na folia celeste. Os musgos tomavam conta dela e se tornavam sua preferida paixão.

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