Esse homem só pode ter errado de casa. Olho para ele confusa que também expressa o mesmo sentimento. Apresso meus passos indo cumprimentá-lo.
— Hola, soy Angeline, y usted? (Oi, sou Angeline, e você? ) - me arrependo por ter perguntado em espanhol mas antes que eu diga qualquer coisa ele me responde também na minha língua nativa— Hola, soy Max (oi, sou Max) o que está fazendo aqui na casa do Rafael?— Você não sabe? Sou a mais nova aquisição daquele filho da puta escroto. - Max dá uma risada achando graça de minhas palavras - o que foi, Meu rosto tá pintado? Por acaso sou alguma palhaça?— Acredite quando eu digo que você é a única mulher que chamou ele assim. Gostei de você, Angel. Se me permite perguntar, que tipo de aquisição você se refere?— fique sabendo seu max, que eu valho uma nota preta. - ele apenas afirma com a cabeça rindo para mim.— Claro Cleópatra, não irei lhe perturbar mais. - ele faz menção em levantar mais o impeço que ele saia daqui.— Eu preciso saber… - Joane adentra na sala trazendo uma bandeja com dois pedaços de bolo, café e chá para nós. - obrigado Joane. -ela sai sem falar mais nada - no que eu estou me metendo.— Olha… - suspira bebericando seu café - não contrarie ele senão você se dará muito mal. Com exceção de uma, nenhuma mulher de nenhum lugar ousou enfrentar Rafael e eu prefiro que você faça tudo direitinho senão… - para de falar de repente— Ele me mata? - sinto um arrepio percorrer minha espinha me fazendo arrepiar.— Ou ele te deixa sem comer e beber por dias. Você tem que seguir à risca o que ele manda.— há mulheres. - afirmo e ele me encara surpreso - eu vi uma delas no aeroporto. - Ele nega com a cabeça— Não se meta com elas. Você é só 1 e elas são 3 - engulo a seco - o que você faz ? - voltamos a conversar sobre algumas coisas sobre cada um.— Aqui está - mostrei meus projetos em seu celular— sério? Isso é um de seus projetos? - olha seu celular chocado. - você tem muito talento, Cleópatra.— não me chame assim, seu bobalhão! - ele está ali... Me olha fixamente me fazendo gelar. Seu olhar feroz não parece intimidar muito Max RAFAELChego em casa com a garota, a deixo no quarto e e vou até o cassino pra resolver uns assuntos, chegando lá as meninas já me esperam na minha sala.— é sério? Você agora faz caridades? Por que eu não acredito nesse papinho de negócios. - Erika fala irritada— um horror, meninas. Ela parecia uma mosca morta. - diz julia— Meninas não dêem asa pra ele, ele está nos trocando por uma branquela sem sal e que ainda por cima é do México. Parabéns, senhor Torricheli - Emily anda até mim fazendo cara de nojo.— vê se cala essa merda dessa boca e não me estressa, isso serve pra vocês também! - falo apontando para todas naquela sala. Assino uns papéis que precisavam da minha atenção e encomendo algumas coisas do cassino que estava quase faltando, bebidas, drogas etc... Saio dali atordoado e sigo pra casa. chegando lá escuto uma risada e a voz do Max. Espera, o que ele tá fazendo aqui?! Com a ANGELINE?? Ninguém deveria ter visto ela. Sigo a voz indignado já, abro a porta da minha sala. eles não deviam estar ali. eles estavam rindo e conversando bem juntos o que me incomodou não sei porque. -O que caralho vocês estão fazendo aqui?—Oi pra você também, Rafa - disse irônico.— eu eu... - Nem esperei ela falar e a arrastei pro quarto de onde ela não deveria ter saído.— EU DISSE QUE VOCÊ PODIA SAIR DESSE QUARTO? - pergunto já alterado a jogando na cama. Ela apenas fica chorando - EM? VOCÊ ACHA QUE ESTÁ DE FÉRIAS? NÃO ME FAÇA DE IDIOTA SUA GAROTA ESTÚPIDA!!— Eu só senti fome e fui comer algo, só isso. - disse tentando justificar. - eu não sou sua propriedade, Rafael - diz receosa.— NÃO TÔ NEM AI, PORRA! VOCÊ É MINHA PROPRIEDADE SIM, OU VOCÊ ESQUECEU QUE EU POUPEI A VIDA DAQUELA VADIA QUE VOCÊ CHAMA DE MÃE. - Acerto um tapa no rosto dela - ISSO É PRA VOCE APRENDER A ME RESPEITAR- seguro seus cabelos enrolado em meu pulso puxando com raiva. - você me paga! - a deixo sozinha e dessa vez à tranco e volto a minha sala para saber que história é essa do Max na minha casa sem eu estar. -O que você estava fazendo aqui com ela? - perguntei curioso e furioso ao mesmo tempo— estávamos conversando, e a propósito, você estragou o nosso clima. - disse fazendo uma careta.— clima? Que clima? - disse já sentando na minha cadeira e o olhando sério. - não tinha clima nenhum , Max !— gostei dela. É uma garota bonita, inteligente, dedicada ao que faz. -concordo mentalmente - mas meu caro amigo Rafa , me diga, o que ela faz aqui? - diz com um sorriso debochado no rosto e cruzando os braços. - Essa história de aquisição é verdade? Que tipo de aquisição se trata?— ela é o meu pagamento. - disse um pouco baixo mas ele ouviu. - de uma dívida de 800 mil dólares— ELA É O QUE? VOCÊ TÁ MALUCO CARA? DEVOLVE A MINA. - disse revoltadinho, o que me fez perguntar porque ele se importa.- eu pensei que fosse brincadeira caralho.— tá maluco de falar assim comigo? E porque você está ligando? Interessado nela? - pergunto tentando manter a calma.— Qual é Rafael, Tá me estranhando? Olho com maldade pra mulher de irmão não, tá maluco? - disse mostrando as mãos em sinal de rendimento - Você vai manter ela aqui mesmo ou vai devolver depois?— não sei ainda. Só olhar pra ela me dar um ódio. Eu poderia está com 800 mil na mão agora. ainda não sei o que vou fazer com essa putinha virgem. Pensarei nisso depois. Não vou estragar o resto do meu dia pensando nela - Digo saindo e indo pra cozinha, tô com muita fome. sento na mesa saboreando a incrível torta de a joane deixou pra mim. - esse assunto está encerrando.- Max se apoia na mesa me encarando - senta aí porra.