Ramon olhava para ela em silêncio, e Sandra se sentia inquieta, já que não estava realmente grávida e se sentia insegura por dentro.
Depois de um tempo, ele falou calmamente:
— Se realmente houver meu filho em seu ventre, eu o assumirei.
Sandra estava eufórica, e se não estivesse na frente de Ramon, provavelmente teria soltado uma risada alta. Mesmo assim, seu rosto transbordava uma alegria incontida.
— Então você se casaria comigo por causa do bebê? — Perguntou ela, ainda emocionada.
A voz de Ramon não tinha nenhuma variação, era simples, fria, desapegada:
— Não.
Ao ouvir isso, o sorriso no rosto de Sandra pareceu congelar:
— O que você quer dizer com isso?
— É simples, eu só quero o bebê. — Disse Ramon, perdendo a última gota de paciência, mas ainda de maneira calma.
Sandra perdeu a calma:
— Para onde você está me levando agora?
— Para o hospital. — Disse Nilton.
Ele olhou para Sandra e continuou:
— Você pode ter o bebê, mas quem quer que seja a mãe que o