Isabele ficou imóvel por um longo tempo, olhando para a porta por onde Luana acabara de sair. Seu peito subia e descia rapidamente, como se estivesse lutando para respirar. As palavras cruéis daquela mulher ainda ecoavam em sua mente, esmagando-a pouco a pouco.
"Se você realmente ama Álvaro, vá embora. Leve seu filho e nunca mais volte." Ela fechou os olhos com força, sentindo a dor sufocante apertar seu coração. Era como se estivesse sendo dilacerada de dentro para fora. Como poderia simplesmente abandonar Álvaro? Como poderia deixar o homem que amava para trás e fingir que nunca existiram? Seus joelhos fraquejaram, e ela caiu sentada na beira da cama, as lágrimas rolando silenciosas por seu rosto. O que deveria fazer? Se ficasse, Álvaro poderia ser condenado por um crime que não cometeu. Mesmo que tentassem encontrar provas de sua inocência, o tempo era cruel. O sistema não esperaria que encontrassem o verdadeiro culpado