Acordamos com o sol brilhando em nossa direção. Ainda deitados em silêncio nós dois estamos perdidos, cada um com seus medos e esperanças, com planos para a vida do bebê, mas um pensamento nós temos em comum: não queremos que o nosso bebê cresça nesse meio cheio de morte e violência, e sabemos que temos nove meses para conseguirmos escapar de algum modo, o que será difícil, mas estamos determinados a conseguir sair disso tudo.
Roldoff quebra o silêncio me dando um beijo no ombro esquerdo e falando pela primeira vez de um jeito manhoso:
- Bom dia para os amores da minha vida.
Meu espanto foi tanto que eu me viro quase que instantaneamente para ele, que está com um sorriso largo e caloroso estampado em seu rosto.
- Nossa, bom dia príncipe da máfia... _ Digo enquanto acaricio a barba por fazer dele.
- Esse príncipe da máfia está com os dias de seu reinado contados minha donzela...
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