Minha mente voltou ao sonho.
Daniel estava parado do lado de fora da sala de cura com meu irmão.
Olhava para Sarah com um amor tão terno.
Mas falava de mim com uma frieza indiferente:
— Nunca me arrependi.
Quinze anos da minha vida.
Meu amor mais apaixonado, sincero.
Desperdiçado com alguém como ele.
De repente, soltei uma risada, puxando a perna para longe antes que os lobos errantes pudessem atacar.
— Patético.
Apesar do tornozelo machucado gritar de dor, deixei minha loba surgir.
Garras estendidas, presas à mostra, eu despedaçava os lobos errantes como se fossem papel.
Sangue espirrava pelas paredes enquanto eu rasgava gargantas e estilhaçava ossos.
Quando só restou Daniel, voltei à forma humana.
Agarrando seu cabelo, eu socava seu rosto contra o chão:
— Seu Ômega inútil, acha que pode me machucar de novo? Sonha!
O impacto abriu sua testa.
O sangue desceu pelo rosto perfeito dele, manchando suas roupas de vermelho.
— ... Amor...
Eu respirei fundo, soltando-o para ficar em pé.
Meu to