- Onde você está?
- Na praça, não tinha nada para fazer agora!
- Na praça sozinha, Linda! Por favor, vai para casa. É muito perigoso ficar sozinha.
- Ai, Henrique! Não pira amor...
- Não brinca comigo assim, estou preocupado. Não quero que encontrem seu corpo também!
- Tá bom! “Mas eu quero a piscina do coelhinho também”!
- Só você mesmo, consegue brincar com coisa séria! “Não tem piscina, o coelhinho tá gripado”! Agora vai para casa. Eu te amo!
- Quero ver o que irei ganhar por isso. Terá que valer a pena.
Ela desligou e colocou o telefone no bolso, escorregou no banco e deitou a cabeça no encosto olhando para o céu. Ali ela viajou um pouco nos seus pensamentos. Sua avó está muito dependente, e ela não consegue fazer muita coisa.
- Boa noite! Acho que não deveria estar aqui! É perigoso, olha quantas meninas em poucos meses.
- Não acho que queiram perder tempo comigo!
- Mesmo? Você tem quase todo