Os seus dedos esguios tocavam na cicatriz.
Na ponta dos seus dedos houve a sensação de uma superfície irregular.
No momento em que a tocou, Sean Stewart sentiu como se os seus dedos escaldassem.
“Sinceramente, Sean Stewart, como é que tens espirito para atormentar um corpo frágil como esse?” A chamada continuava. Elior White comentava meio a brincar, meio a sério.
Neste lado da chamada, era como se o homem não ouvisse sequer as palavras de Elior White. O seu polegar acariciava a cicatriz áspera, delicadamente. De repente, fez algo estranho. Ele pousou a palma da mão inteira sobre aquela cicatriz.
Estudou a sua mão atentamente. Só ele sabia o que estava realmente a estudar.
A chamada de Elior White continuava, contudo Elior não ouvia qualquer resposta. Havia apenas silêncio daquele lado da linha, tanto que parecia que Sean havia-se esquecido de desligar a chamada.
Porém, Elior White não tomou a iniciativa de desligar a chamada. Ele agarrou num cigarro e, com um “clique”, à cabec