Thomas
Na manhã seguinte…
Solto um suspiro alto e arrastado, abrindo os meus olhos pesados e sinto um incomodo desagradável devido a claridade do meu quarto. Com um grunhido estrangulado me sento e percebo que adormeci no chão, bem ao pé da minha cama. Contudo, fito o cobertor grosso e macio. E uma lembrança da noite passada me absorve. Eu no fundo da piscina tentando calar os meus pensamentos cheios de acusação e de raiva. Depois, Judith surgiu bem na minha frente. Os seus cabelos flutuavam na calmaria da água transparente e os seus olhos me fitavam em um misto de preocupação e de medo. Então ela me puxou para fora e o barulho retornou para dentro da minha cabeça.
Ela estava tentando me salvar, mas ela não faz ideia de que não tenho salvação. Ela não pode me salvar. Ninguém pode.
… Saia de perto de