A porta abriu-se lentamente, rangia pouco, mas o som havia ecoado pelas paredes do palácio quase inabitado. Podia-se ouvir até mesmo os passos cuidadosos da esguia criada que caminhava até Charlotte com a bandeja tremulando em suas mãos. A jovem rainha curvou seus lábios em um leve sorriso, percebendo os olhos pequenos e assustados sob a franja desarrumada da jovem. Caterina, que estava sentada no sofá oposto ao de Charlotte, apenas respirou profundamente, continuando a fitar a mobília cuidadosamente.
— Vossa graça estará aqui em breve, senhora. — disse a jovem, colocando a bandeja sobre a mesinha a frente de Charlotte.
— Muito obrigada... Qual é o seu nome?
— Ma-matilde, senhora! A seu dispor! — curvou-se.
— Acalme-se, não precis