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AugustoSai correndo com Paulina nos braços no meio de toda aquela multidão desesperada que corria para saída, ela havia perdido a consciência em meus braços e revelado no momento de lucidez que esperava um filho meu, foi essa surpresa que ela tinha para me dizer hoje e que por causa de um maldito tiro fiquei sabendo da pior maneira possível, fui até o lado de fora olhando para todos os lados e ao mesmo tempo pedindo socorro, mas como ele não chegou a tempo resolvi colocá-la dentro do meu carro saindo em disparada para o hospital mais próximo.Não parei para pensar na sua família, nem tão pouco nos convidados e na minha mãe apenas tinha atenção e pensamentos para salvar Paulina e meu filho, quando finalmente cheguei no hospital comecei a gritar por ajuda sendo prontamente atendido por alguns enfermeiros que colocaram Paulina em uma maca, eles nãopermitiram que fosse com ela. No meio do

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Paulina Sinto o cheiro gostoso de flores e ouço o barulho sereno de um rio, abro meus olhos e vislumbro um lugar lindo e iluminado, escuto risadas e conversas, presto atenção em tudo olhando para todos os lados para entender onde estou, ao longe consigo ver Baltazar conversando com várias crianças que o seguiam cantando uma bela melodia.Quando finalmente me vê seu semblante que antes era alegre e descontraído se torna sério, ele vem até mim com passos rápidos quando se aproxima de mim segura a minha mão e me abraça apertado, as crianças que estavam com ele, logo correm para ficar perto de uma grande árvore com algumas pessoas ao redor. Todos vestiam roupas claras ou coloridas, de repente, me lembrei do tiro e do sangue, senti um desespero muito grande.

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Augusto4 meses depois– Filho, porque não vai pra casa? Descanse um pouco, faça a barba e tome um banho, tem dias que você não dorme e não descansa direito, tenho certeza absoluta que se Paulina estivesse acordada, não iria gostar de vê-lo dessa forma.Tem exatos 4 meses que Paulina está em coma e fico mais aqui do que na minha casa, minha mãe sempre está aqui comigo além dos familiares da minha noiva. Apesar da desconfiança que tenho de Daniel, procuro não transparecer na frente do avô dela e do irmão, apenas não gosto quando ele se compromete a ficar aqui para que possa descansar ou comer. Daniel não é uma pessoa de confiança mas como não posso falar isso a ninguém além da minha mãe e dos meus amigos, escolhi ficar calado e esperar.Paulina reagiu bem a cirurgia mas por algum motivo que os médicos ainda não conseguem entender ela não a

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PaulinaAcordar foi bastante estranho principalmente porque parecia que havia se passado só algumas horas mas pela conversa que tive com a enfermeira e com o médico fiquei em coma por 4 meses, comecei a pensar em tudo que havia passado e foi impossível não recordar dos momentos em que estive com os meus pais e com Baltazar e como foram importantes e esclarecedoras para mim. Mas sei que voltei para resolver as pendências do passado para que pudesse ter um futuro diferente das minhas outras reencarnações.Não duvido que Daniel não tenha algo a ver com o atentado contra Augusto pois é claro que aquele tiro não era direcionada a mim e sim a ele, no entanto, não acredito que meu primo ser punido pela justiça dos homens resolva as questões do nosso passado e também do nosso presente por essa razão por mais que esteja com muitas

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DanielNo começo quando Paulina começou a falar sobre vidas passadas e reencarnação, achei que ela havia tido algum tipo de trauma em relação ao tempo em que ficou em coma mas tudo o que ela dizia de uma forma muito louca fazia muito sentido para mim. Sei que existe uma ligação entre eu e ela mas não imaginei que fosse dessa forma, esses 4 meses que se passaram foram perturbadores e turbulentos. Não conseguia dormir e nem me alimentar direito, corroído pela culpa de Paulina ter sofrido um atentado por minha causa.O tiro era para Augusto mas quem acabou o levando foi Paulina isso me deixou totalmente perdido e sem direção, tudo estava planejado para que Augustomorresse e eu pudesse me aproximar de Paulina mas não aconteceu como imaginei e a cada dia durante esses 4 meses não parava de pensar que ela poderia ter morrido e o pior que ela poderia nun

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Penúltimo capítulo! Augusto Quando esbarrei com Daniel na entrada do hospital, senti que ele estava se despedindo de mim mas não dei muita importância porque o meu principal objetivo era ver a minha mulher.Cheguei na sala de visitas e minha mãe havia me dito que o avô e o irmão de Paulina estavam com ela no quarto por isso precisava aguardar um pouco para poder vê-la, por mais ansioso que esteja precisava dar preferência aos dois. Dez minutos depois eles voltaram, o senhor Otávio estava visivelmente feliz mas percebi que também estava triste com algo porém não quis questioná-lo, Lucas foi correndo até mim pulando como toda criança faz quando está alegre, é um bom menino, assim que me casar com Paulina vamos levá-lo para viver conosco.

85 - Parte 1

4 meses antesEstêvãoEu e Liliane já tínhamos buscado o exame na clínica mas havíamos decidido que somente iríamos abri-lo depois da festa, era um momento de confraternização portanto não seria interessante saber o resultado do exame nesse momento, a festa estava correndo bem e parecia que seria um grande sucesso mas houve o atentado e Paulina levou um tiro no lugar de Augusto, meu amigo está muito abalado e não sai do hospital nem para cuidar de si mesmo, naquele momento vi que era necessário tomar as rédeas não só da administração das empresas mas também da minha vida.O que aconteceu com Paulina me fez ver que não poderia mais perder tempo por mais que o resultado do exame não muda-se o que sinto p

85 - parte 2

EstêvãoQuando chego já sou recepcionado pela empregada da mansão, peço que ela chame minha mãe. Passado alguns minutos dona Adelaide apareceu com a mesma postura altiva de sempre como se fosse rainha do mundo, sem dar tempo que ela comece os ataques e ofensas de sempre jogo o teste de DNA na sua frente, ela pega, já percebendo do que se tratava ao ler o documento sua expressão muda de imediato.– Durante todo caminho até aqui fiquei me perguntando como pode existe uma mulher tão cruel, mesquinha e egoísta nesse mundo e o pior como essa mulher teve que ser minha mãe ou sei lá talvez nem seja. Como pode fazer isso? Sabia que não era irmão de Liliane, mesmo assim resolveu nos deixar sofrendo e até mesmo foi até minha mulher falar barbaridades não se preocupando com o fato dela estar grávida e pode prejudicar sua gestação.– Filho, você precisa entender meus motivos.– Filho? Agora s