Meses depois ao desaparecimento de Laís.
Arthur estava deitado na cama de bruços, a cabeça doía, a privação do sono para ele era terrível, e há anos não tinha uma boa noite de sono. Há meses ele acordava no meio da noite e não conseguia dormir novamente, mesmo com remédios.
Para ser mais exato, isso começou no dia em que ele saiu correndo do apartamento atrás de Laís, procurando-a em todos os lugares possíveis, mesmo sentindo raiva, angústia e dor de ser abandonado sem nenhuma palavra, sem que Laís lhe tivesse dado uma chance.
E esse sentimento corroía seu peito, tirando-lhe o sono, a vida, a paz..., mas aquela manhã havia um motivo mais irritante: Augusto!
O irmão dera uma big festa no andar de cima, à qual ele se negou a aparecer.
Isso havia virado hábito de uns tempos pra cá. Tinha começado com noitadas regada a bebidas em boates, e agora ele fazia da sua casa a boate.
Arthur subiu no elevador
Na sala do irmão, algumas pessoas que ele nunca tinha visto antes estão deitadas pelo chã