7 - O erudito de tez perolada

            A rua Frei Miguelinho era espantosamente silenciosa àquela hora da noite. À medida que Igor conduzia o carro ocupado com os quatro adolescentes ansiosos entre os demais estacionados na mão única, aumentavam as dúvidas acerca do funcionamento de qualquer estabelecimento na região. O único sinal de que algo interessante poderia estar ocorrendo ali era duas viaturas policiais transitando preguiçosamente, de forma pouco pretensiosa, mas deixando claro que se necessário, fariam valer a lei e a ordem. Se vagassem por ali em qualquer outro dia, no passado, nenhum dos quatro teria sequer notado esses detalhes, mas hoje era crucial que nada passasse despercebido.

            Igor estacionou alguns metros adiante do local de destino: a Casa da Ribeira.

            Originalmente uma hospedaria aberta mais de

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