Enrico ouvia as palavras de Naiara e balançava a cabeça.
— Não, ainda não chegamos a esse ponto.
Naiara, furiosa, gritou:
— Você é um covarde! Você precisa ver Duarte destruir o seu filho para tomar uma atitude? Enrico, faça alguma coisa, se não agir logo, será tarde demais!
Enrico estava completamente confuso. De um lado, havia a gratidão que sentia por seu chefe, e do outro, seu chefe queria matar seu filho.
Enrico olhou para Naiara e disse:
— Me dê mais uma chance, vou tentar conversar novamente com o médico do chefe. Se ele insistir com isso, aí sim tomarei uma atitude. Naiara, por favor, entenda, até o último momento não quero ser um traidor.
Naiara, com os dentes cerrados, sentiu raiva. Se não fosse pelo fato de Enrico ainda ser útil para ela, já teria perdido a paciência.
Homens assim, hesitantes, sem coragem, não mereciam respeito.
No entanto, a razão pela qual Naiara conseguia se manter calma era que ela sabia que enquanto Enrico estivesse ao seu lado, ela e o bebê qu