Clara finalmente entendeu, e, apontando para Duarte, disse:
— Então você é o Duarte! Que cara de pau, ainda ousa aparecer na frente da minha nora!
Após isso, Clara pegou o prato à sua frente e tentou lançar em direção à cabeça de Duarte.
Mas, de repente, a mulher sentiu algo pressionando sua cintura.
Ela ficou imediatamente paralisada, pois percebeu que era a arma de fogo de um dos seguranças de Duarte, que a havia colocado ali sem que ninguém notasse.
O movimento do segurança foi discreto, quase imperceptível para os outros, mas Clara sentiu claramente a ponta da arma. Lorena também viu.
Lorena quis gritar, mas se conteve, temendo que, caso fizesse isso, Duarte ordenasse que atirassem imediatamente.
— O que você está tentando fazer? — Lorena perguntou, com os olhos vermelhos e a voz firme. — Duarte, se você machucar minha sogra, eu vou me matar junto com você! Se for para morrer, vamos morrer todos juntos!
Duarte soltou uma risada sarcástica e respondeu:
— De qualquer forma, quando eu