Contenho um sentimento delicioso em meio à minha condição de sonolência, os braços me envolvendo, a cordialidade me admitindo ainda mais aconchegada, com ele em meio aos lençóis e o colchão, os atormentosos pesadelos jamais debelariam estouvamento.
Experimentei deliciosamente as pontas de seus compridos dedos aplainarem a pele de meu ombro, fazendo com que eu me remexesse na cama, consentindo em meus lábios um acanhado beicinho de protesto.
Ele sorriu largamente, juntamente com uma risada de veneração. — Meu amor... Acorde possuímos aula hoje, recorda-se? — Ele cochichou baixo em meu ouvido, afagando lentamente minha cabeça, os dedos inveterados nos meus fios de cabelo desorganizados.
— Ah, não... Deixe-me dormir somente mais um pouquinho. — Disse-lhe entre um bocejo, ainda me sentia extenuada.
— Amor o despertador já soou duas vezes. Já são mais de seis horas. — Ele elucidou, levantando-se do colchão, abdicando-se da cama acolhedora, deixando-a mais frígida do que eu apreciaria.
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