— Apercebo que utiliza os brincos em que presenteei você há alguns dias. — Divulgando-se sua ressalva em dialetos energéticos, nota-se sua expressão entupida de contentamento.
— Eu resolvi usá-los. — Toquei vagamente minha orelha com as pontas de meus dedos, o toque contra a minúscula pedra foi álgido. Despertando uma sensação desconhecida. — Eles prendem a atenção de qualquer um… Até a minha.
— Notavelmente sim. São delicados diamantes que caem perfeitamente em você. — Sua voz sobressaiu cantada como um hino relaxante. Sem nenhuma linha de contra indicação, sobre meus conceitos de presentes.
O quê?
Os meus olhos estavam largos, divagando com pensares de minhas próximas falas. Engoli secamente, com um gosto do errado.
— C-como? — Gaguejo, carecendo de um ar de coragem. Entrelaço meus dedos trêmulos acima de minhas coxas, ambas comprimidas uma na outra. — Eu pensei que seriam bijuterias. — Seu rosto impassível adentra o meu campo de v