No dia seguinte eu quase não vi Felipe.
Dei uma volta pelo castelo na parte da manhã, mas não encontrei com ele, nem o procurei, pois achava que talvez ele quisesse um tempo.
Meu café da manhã foi servido no quarto, assim como o almoço, e só então Felipe apareceu.
Ele bateu na porta do meu quarto e a abriu logo depois.
Eu havia acabado de tomar um banho e estava sentada na cama, apenas com um roupão e passando uma pomada no ferimento em minha coxa, para ajudar na cicatrização.
Felipe me olhou e depois olhou para o meu machucado.
Parei o que estava fazendo e fiquei esperando que ele falasse ou fizesse alguma coisa.
Felipe se aproximou e se sentou na cama ao meu lado, colocando a mão levemente em minha perna e fazendo um arrepio subir pela minha coluna.
- Não está tão ruim... - ele comentou.
Sua mão subiu lentame