HENRY NARRANDO
Sem palavras para descrever Elle. Ela não sai da droga da minha cabeça e eu confesso que sou um cara que, bom, tem tudo o que quer. E eu quero a Elle.
Tomamos café da manhã todos juntos, e ela não olhava na minha cara. Vou conquistar essa danada, eu sei que vou.
Eu peguei Benny no colo e o coloquei no carro para ir para escola.
— Tchau, filho, papai te ama muito. — Falei, dando um beijo em sua testa.
— Também te amo, papai. — Ele sorriu. — Até mais tarde.
— Até.
Fechei a porta do carro e o carro saiu. Quando entrei de volta em casa, Elle estava de braços cruzados, me esperando.
— Posso ir embora? Eu tô exausta. — Pediu.
— Pode. — Falei, de forma fria, e ela me olhou nos olhos. Parecia querer falar alguma coisa. — Peça para o meu motorista te levar.
— Tá.
Elle saiu e eu acompanhei com o olhar todo o trajeto. Depois, peguei minhas coisas e fui para a minha empresa.
Sentei em minha cadeira no escritório e minha secretária, me entregou uma documentação que pedi.
— Obrigado.