Alana assentiu e disse:
— Ela estava com falta de ar há pouco, então eu comprei esse remédio. Leve para ela tomar logo.
— Certo, vou levar agora.
Quando o assistente estava prestes a sair, Alana acrescentou:
— Se ela não quiser tomar, não diga que fui eu quem mandou...
Embora tenha achado a instrução estranha, o assistente concordou e decidiu seguir as ordens.
"Não são mãe e filha? Por que algo tão simples como entregar remédios precisa ser feito desse jeito? Não seria mais fácil fazer de forma direta?"
Apesar de sua perplexidade, o assistente respeitou a situação. Talvez fosse um hábito peculiar entre mãe e filha, pensou ele. Mesmo que não entendesse, achou melhor não questionar. Afinal, ele era apenas um funcionário e seu único dever era cuidar do bem-estar da presidente, Laura.
Com esse pensamento em mente, o assistente reforçou sua determinação: o mais importante era garantir que Laura estivesse bem. Os problemas pessoais entre mãe e filha não eram de sua conta.
Ao entrar na sala,