Roberto ficou parado por alguns segundos, mas logo se agachou e me levantou nos braços.
— Como pode estar sangrando se foi só uma queda?
Eu tentei me levantar, mas uma onda de suor frio tomou conta de mim, e meus lábios começaram a tremer.
— Chama uma ambulância, rápido! Me leva para o hospital!
Nicole abriu caminho entre as pessoas e se aproximou, com um olhar de desdém.
— Não exagerem. Deve ser só sua menstruação, não é?
Ela sugeriu que eu estava sendo dramática, e que, se não me sentisse bem, deveria simplesmente voltar para casa e descansar.
O rosto de Roberto se encheu de decepção.
— Então, no final, você não estava grávida.
Tentei explicar, mas uma dor intensa e cortante tomou conta do meu abdômen, fazendo-me apertar os dentes com força para suportar.
Por fim, Roberto me puxou para cima e começou a me levar para fora, dizendo que ficaria com Nicole e chamaria um carro para me levar para casa.
Assim que a porta se abriu, dei de cara com George.
— Juliana? O que você está fazendo