MARIUS
Mas o que aquele macho estava fazendo?
Ele realmente estava me abraçando? Como ele ousava me tocar assim?
Lucian podia ser jovem, mas era corpulento e seus braços fortes, contudo, com um movimento meu eu o empurrei para longe.
Ele pareceu realmente surpreso com o meu gesto, levando em consideração que eu havia demorado alguns segundos para reagir, sua atitude me deixando paralisado.
Senti uma queimação no estomago ao perceber que apenas Alissa e Jane haviam me abraçado em toda a minha vida, não me lembrava de receber outros abraços.
E aqui estava aquele filhote corpulento me abraçando como se eu fosse seu parente.
— Não me toque assim sem a minha permissão, bastardo. Não gosto desse tipo de coisa, se fizer isso outra vez, quebro o restante das suas costelas. — Avisei, apontando um dedo em sua direção.
— Ah, o que? Não me entenda mal cara. Eu gosto de fêmeas, esse foi um abraço fraternal. — Esclareceu ele e tentou entrar no quarto, mas o empurrei de volta para fora.
Cruzei os br