32. O fim da Vic
LAYLA
Paciência. É a única coisa que não suporto nesta vida. Ter que esperar horas para atingir meu objetivo realmente me deixa de muito mau humor.
Eu me inclino para trás no carro e mantenho meu pequeno microfone ao meu lado. Olho para a entrada suspirando pesadamente e me forço a manter a calma.
Quando estou prestes a mandar tudo para o inferno, meu alvo sai da boate andando com silicones e esvoaçando o cabelo como a garota barata que é.
— Agora. — ordeno, e um caminhão preto blindado e sem placa aparece na sua frente, se pondo no seu caminho.
Ouvi como ela grita e a satisfação de dar a ela o que ele merece me faz sorrir de satisfação. Ligo o carro e Juan, meu guarda pessoal, vai ao meu lado com o computador nas mãos enquanto desliga as câmeras de segurança e esconde todos os vestígios de que estivemos lá.
Primeira lição: nunca deixe ninguém saber que você esteve na cena do crime.
Dirijo por alguns minutos e ajusto meu óculos preto. Hoje está especialmente quente e o sol na cidade g