Você se sente culpada...
Ela ainda estava com o bonito buque de girassóis e lírios-amarelos em seus braços. Num primeiro momento quando o recebeu ela considerou sinceramente ser de Jason, fazia o perfil do Hoffman, principalmente pela leveza. Conhecendo os exageros e excentricidades do Olausen, sabia que se fosse Theo, seria mais um buque de rosas e certamente acompanhando de algo caro.
Ela sorriu e cheirou os lírios e cativou-se com as flores. As amava e era incontestável. Hanna então pegou o pequeno e simplório cartão que acompanhava e o leu:
“Te peço perdão pelo meu erro, sei que perdi sua confiança e talvez seu amor. Mas irei te reconquistar e nada mais vai nos separar.”
Mentiria se dissesse que não sentiu o coração vacilar batendo acelerado, mas na mesma medida que aquele alvoroço a arrebatava, a jogava no chão; e naquele momento, ela sinceramente teve vontade de pegar aquele buque e incendiá-lo, pisá-lo, xingá-lo, mas o olhou incapaz de fazê-lo. Afinal, eram flores tão lindas e simbólicas. Fora que gira