O táxi encostou frente à entrada da mansão enquanto a Sanches encostou o cartão preguiçosamente realizando o pagamento daquela corrida. Puxou sua bolsa, descendo, ainda sentindo o rosto ligeiramente quente pelo que vinha pensando ao longo daquele deslocamento da casa de Nicolas até ali. Suspirou olhando para o celular vendo uma mensagem de seu pai. No primeiro momento pensou mesmo em abrir e ler, no entanto, estava com a cabeça mais tendida a outra coisa do que lidar com genitor.
Talvez um erro de momento...
O primeiro passo diante dos degraus e lá estava os olhos azuis ligeiramente frios a encarando.
— Senhorita Sanches, esperei no horário do seu itinerário. Mas...
— Eu tenho uma vida própria, Murilo – ela disse enquanto olhava o celular, mas diferente do que deveria, ela agora lia alguns artigos sobre a escolha do nome de bebês. – Tenho certeza que não deve gostar de servir de babá o tempo todo. Já disse que quando precisar, eu vou mandar avisá-lo.
— Sinto muito, senhorita, mas seu