As luzes do ateliê de design em Nova York permaneciam apagadas, submergindo numa penumbra vazia o espaço que costumava ser o coração criativo da firma de Tomás Weaver. Antes, aquele lugar era uma sinfonia de vozes e sons: máquinas de costura, risos, conversas animadas sobre cores e tecidos. Mas hoje, havia um silêncio desolador. As últimas semanas haviam transformado tudo.

Apesar da aceitação pública e o apoio de muitos nas redes, os rumores e a tensão se filtraram em seu ambiente. Os jornalistas e as redes sociais se dividiram entre elogios e críticas, mas o pior chegou de sua própria casa, em Londres. Sua mãe, Lady Eleanor Weaver, se enfureceu com a revelação de seu filho. E quando Tomás decidiu não responder às suas recriminações, ela orquestrou sua própria vingança.

— Essa abominação não vai continuar pisoteando nosso sobrenome — disse Eleanor furiosa, tanto que o quarto onde estava parecia que havia passado um furacão categoria 5.

A gota d'água para Tomás Weaver foi a inesperad