Odin estava mexendo na minha escova de cabelo quando entrei por um momento me assustei, ele se virou e sorriu.
— Por que está sorrindo?
— Casar? — Ele deu o que parecia uma risada. — Tão cruel.
— Prefere que eu o mate?
— Seria aceitável. — Ele disse colocando a escova na mesinha.
— Eu preciso dele vivo.
— Minha menininha linda. — Odin disse docemente se aproximando de mim. — Os faça terem medo e eles te seguirão para sempre.
— Não quero um reinado como de Anastácia. — Falei me afastando.
— O povo a ama porque ela é má. — Ele parecia admirar isso nela.
— Não estaria querendo derrubá-la se amasse.
— Destruímos o que amamos quando o que amamos tenta nos destruir. — Odin sorri. — Mas não precisa destruir seu povo, eles podem amá-la e assim mesmo temê-la.
— E como pretende fazer com que isso aconteça? — Odin sempre interferindo.
— Uma prova de amor ao seu povo. — Ele falou abrindo seu sorriso assustador.
— Como Odin? — Decidi me sentar e ouvir os sombrios desejos dele.
— Ame O