Capítulo 7

DAVID WILLIAMS

Desespero. Era isso que ela sentia quando saiu e trancou Narcisse em seu quarto. A ala SM não fazia parte do hospício. Não, não fazia parte do mundo em que ela estava acostumada a viver. Por mais que era escuro, sombrio e louco, planejado unicamente para uma parte desumana do hospital, somente naquele canto imundo ela conseguia sentir como se fosse afogar em desalento. Era como se não houvesse um único remédio que curasse o vazio que ela sentia e era naquele local, um passo a frente à uma cela de um doente qualquer que ela soube que estava perdidamente no controle. Não havia jeito de se controlar, então sua mente achara um jeito para fazê-lo: se perder. E era isso que ela sentia, talvez não tão doente quanto um paciente do hospício, mas doente no ponto mais humano possível.

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