— Fetiches com sangue. Já ouviu falar?
— Ah... Já...?... Por alto.
— Então... — Ele apoiou os cotovelos nos joelhos. — ... é aí que eu entro. — Falou baixinho, como que contando um segredo. — E você pode entrar também.
— Isso não faz sentido. — Ele tomou metade do whisky em um gole. — Você é maluco.
— Pessoas pensam que tem fetiches. Nós não, nós temos um fetiche de verdade. Um fetiche com sangue. — Voltou a recostar as costas na cadeira. — Basta se misturar entre elas, as pessoas que acham que tem fetiches sexuais com sangue, e... <