Capítulo 64

Eu ouvi a voz dela. Elisa estava aqui. Lembrei de tudo de uma vez e precisei controlar as explosões e toda a possessividade que eu comecei a sentir estalando dentro do meu peito por ela ter me chamado de papai. Não era hora para isso agora.

Começo a me debater o máximo possível contra as correntes que seguravam meus braços e me penduraram do teto. Eram tão grossas quanto meu antebraço e comecei a fazer força para os lados, para baixo e para onde eu mais pudesse. O barulho delas se chocando umas nas outras era alto, mas não foi alto o bastante para abafar o som de saltos fazendo tec tec tec, que estavam se aproximando dessa cela onde tinham me colocado.

Estava óbvio para mim que era uma cela, mas não tinha as barras de ferro tradicionais na frente, só as correntes mesmo que apertavam meus pulsos a ponto de deixá-los em carne viva, e faziam todo o sangue das minhas mãos descer, fazendo elas ficarem brancas e também geladas pela falta de circulação.

Não demorou muito para a figura que
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