o som começa a ficar mais alto, e agora eu ouço passos vindo da minha direita.
Mais de um.
-Por aqui. Eu tenho quase certeza de que vi pegadas na trilha ali atrás.
Uma voz fala, e eu estou paralisada como um guaxinim quando alguém aponta uma lanterna para ele.
Mas isso dura apenas um segundo, pois tomo a decisão mais rápida que já me lembro de ter tomado quando saio do meu esconderijo e corro o mais rápido que minhas pernas conseguem na direção oposta que os homens estavam vindo.
-Por aqui! Eu ouvi alguma coisa! - um deles alerta, mas eu já estou correndo e ganhando cada vez mais distância deles.
-Ali! Peguem! Deve ser um espião!
Continuo correndo, tanto até sentir minhas pernas reclamarem e meus pulmões arderem. Zigzagueio por entre as árvores sem olhar para trás, mas não perco minhas esperanças de conseguir sair daqui e voltar para minha matilha.
Amigos ou inimigos, isso ainda era uma perseguição e eu que não iria arriscar ser pega.
Depois de mais tempo correndo do que meu