— Uau, você está um gatinho.
— Mamãe.
Mia riu do constrangimento de Bryan.
— Quem é a gatinha que você está querendo conquistar o coração?
— Mamãe.
— Por que o constrangimento, o que há de mal meu filho se apaixonar?
— Eu passo.
Mia segurou uma risada.
— Não tenho intenções de me apaixonar nem tão cedo. Isso é bobagem. Além de ser muito nojento.
— Eu me apaixonei pela primeira vez com treze anos.
— Desculpa, mas a senhora não é normal.
Mia riu.
— Uau! Meu irmãozinho está um gatinho.
Bryan corou mais do que era possível, o que divertiu a mãe dele.
— Quem é a dona do seu coração?
— Vocês garotas são tão bobas. Por que eu iria querer impressionar uma garota? Eu tenho nove anos.
Natalie levou a mão ao queixo, encenando.
— Você é maduro demais para um garotinho de nove anos.
— Isso é ruim?
— Eu prefiro você um garotinho maduro. Ao menos não é um palhaço, como uns e outros.
— Minha orelha está queimando. Por acaso é você, maninha, que está falando mal de mim