— Laura! — exclamou Edward perplexo com a atitude da irmã, que geralmente não era violenta.
Laura arregalou os olhos, só então recebendo as palavras de Rebecca e congelando ao perceber o que tinha feito, xingando a si com todos os palavrões que conhecia.
— Para a diretoria, mocinha — uma professora que surgiu misteriosamente no corredor ordenou — e o senhor passe na enfermaria antes de ir para a direção.
— Ela quebrou meu nariz! Essa desgraçada quebrou meu nariz! — ele rugia.
— Tenho certeza de que não foi por acaso. De todo modo, andem logo, os dois! Eu os acompanho — a professora disse antes de se virar para as pessoas que olhavam — para a sala, todos vocês!
As mãos de Laura tremiam.
— Laur! — chamou Edward, preocupado com o olhar perdido e o rosto pálido da irmã.
— Para a sala, senhor Ortiz! — ordenou a mulher, que não era ninguém mais, ninguém menos que a baixinha e irritada professora de cálculo do rapaz.
Ela levou uma mão as cost