Sentindo o corpo de Alex remexer-se na cama e em seguida afastar-se do meu, saindo da cama, com movimentos cuidadosos para não acordar-me, desperto. Seus esforços foram em vão, pois meu sono é leve.
— Alex? — chamo, com minha voz arrastada pelo sono.
— Oi. — senta-se na cama novamente e leva a mão ao meu cabelo, acariciando levemente. — Não quis te acordar, loira.
— Que horas são? — observa seu celular.
— Três da manhã.
— Para onde você vai?
— Para meu quarto. — diz, desviando o olhar do meu.
— Fica aqui. — peço.
— Não posso.
— Pode sim. — suspiro. — Tem algo a ver com a ligação de mais cedo, não é?
— Sim.
— O que aconteceu?
— Está um pouco tarde, melhor você dormir. — acaricia meu rosto. — Pela manhã conversamos.
— Me diz, por favor. — me observa por alguns instantes, antes de falar.
— Valentina, durma. — neg