Com um grito mudo, Evangeline saiu do pesadelo como se tivesse submergido para a superfície de aguas lodosas e escuras. Aos poucos, a realidade do quarto modesto foi se distribuindo diante de seus olhos, e o suor que empapava a gola da camisola deixou de ter muita importância.
Malditos sonhos sem significados. Ela odiava odiá-los.
Havia encontrado um modo de conceder redenção ao nome de sua família, mas ainda não encontrara um modo de conceder redenção a sua própria alma.
Que o inferno queimasse!
Acordar todos os dias como se estivesse saltando do inferno estava se tornando especialmente torturante. Ela sempre sentia que não descansara o bastante. Era como entrar em coma e sair dele. Não havia o sentimento genuíno de descanso que o sono deveria proporcionar.
A porta de seu quarto improvisado se abriu, e a cabeleira impecável