Fabiana estava no hospital cuidando do filho, ainda amargando a possibilidade de Consuelo dar um herdeiro a André. Não sabia se podia confiar na astúcia de Felipe para separar os dois, ela estava olhando o bebê realizar alguns exames.
Elaine está sozinha em casa, Consuelo havia ido até o aeroporto para receber a amiga Ludmilla que chegava do exterior. Ouviu tocarem a campainha e secou as mãos para atender, pois tinha terminado de lavar louça a poucos segundos.
Carlos – Consuelo está?
Elaine – Veio dar mais sermão a nossa filha?
Carlos – Por favor, vamos conversar como dois adultos.
Elaine respirou fundo e abriu a porta.
Elaine – Ela não está em casa.
Carlos – Conversamos nós dois!
Elaine – Você foi muito frio e severo com ela, sei que não aprova as circunstâncias e nem mesmo saber quem pode ser o pai do filho dela.
Carlos – E ainda tem mais essa dúvida sobre a paternidade da criança.
Elaine – Sim, ela teve um namoro e acabou com ele por causa do que sente por André.
Carlos – Eu não de