Seus olhos azuis assustados encaram os meus em um misto de dor, desespero e angústia enquanto segura o celular apertado sobre a orelha sem reação.
— Megan — profere meu nome em um fio de voz, jogando o celular sobre a cama enquanto caminha em minha direção.
— Não, Airon — digo entre lágrimas sentindo meu coração em pedaços.
Ele ignora minhas palavras ainda caminhando em minha direção a passos largos.
— Meg me deixa explicar... — Se aproxima ainda mais e sinto meu estômago se embrulhar.
— Diz que é mentira. — Olho dentro dos seus olhos e vejo a confusão se espalhar por eles.
— Me deixe explicar. — Ele para em minha frente e leva a mão até meu rosto.
— Não me toque — grito com ódio.
Mas mesmo assim e