Juliana e Alexandre ficaram alguns instantes em silêncio para se certificarem de que não estavam tendo alucinações. Em poucos segundos, a voz grita novamente, distante e mais fraca desta vez:
- Socorro! Alguém me ajude!Mais do que depressa, Alexandre correu em direção à voz. Corria e gritava, para a pessoa não desmaiar:- Ei! Onde você está? Responda, nós estamos aqui!Nada foi respondido. Alexandre respirava fundo e insistia:- Onde você está? Responda, fale comigo! Onde você está?- Aqui, eu estou aqui! - finalmente a voz lhe respondeu - Por favor, me ajude, estou debaixo das ferragens!- Está muito machucado? - pergunta Alexandre.- Não, não estou! Eu nem sei como estou vivo! Só estou com a perna presa!- Beleza, aguenta aí! Então, Alexandre reuniu o pouco de forças que possuía e foi removendo as peças do avião até encontrar a perna do dono da voz. Não parecia estar muito machucada, mas Alexandre temeu que algum osso estivesse quebrado e, por