260. O NOVO SENHOR DOS VAMPIROS
SIGRID
Depois de várias rodadas de confrontos, finalmente as coisas ficaram mais ou menos esclarecidas.
Silas e eu inventamos que éramos um casal; ninguém mencionou minha verdadeira origem, e eu não falei que era uma feiticeira.
Com sorte, não me reconheceriam, e os elementais não conseguiam sentir o poder de seres sobrenaturais com tanta facilidade, por isso muitas vezes eram enganados.
Acontece que a senhora era a curandeira da vila, outra elemental, mas que conhecia ervas medicinais, ajudava em partos e tinha algum conhecimento de medicina.
Como essa cabana estava vazia há tantos anos, deram-na para ela morar, já que preferia a tranquilidade, ficar mais afastada e próxima da floresta.
—Meu pai… ele deveria ser o dono desta casa —disse Silas, de pé atrás de mim.
Nós duas estávamos sentadas à mesa quadrada de madeira que servia de sala de jantar.
—Você é o menino que foi roubado daqui, não é? —ela perguntou, um pouco mais calma.
Silas assentiu com um murmúrio rouco.
—Seu pai… depois