115. MEU REI LYCAN
VALERIA
Ela começou a caminhar novamente em direção ao Rei Vampiro.
Eu sabia muito bem: ele as estava enganando ao beber o sangue da minha mãe que havia guardado, o sangue que estava destinado a mim.
Ela estava confusa, guiando-se apenas pelo instinto do vínculo que tinha deixado para me fortalecer.
— Eu também tenho o seu sangue, Gabrielle! Como você não consegue reconhecer a própria filha?! — gritei, tomada pela fúria.
Agora todas as guardiãs estavam se virando para mim. Eu era a intrusa. O Rei Vampiro estava se disfarçando como uma delas, como uma Selenia, e o sangue de Gabrielle era muito mais poderoso do que meu poder imperfeito.
O que faço, maldição, o que faço?
Eu morreria com certeza, nunca resistiria ao ataque delas e, enquanto eu morresse, ele roubaria o coração.
É isso, o coração!
Olhei para a fonte, que agora estava desprotegida. Os segundos corriam. Eu precisava tomar uma decisão e rápido.
“Roube o coração, Valeria, roube o coração e liberte sua mãe, rápido!”, a voz dentro