A VISÃO DO GUARDIÃO - PARTE 1.
— Venha comigo!
— O senhor vai me ajudar. Obrigado, senhor. Obrigado. Vou conseguir salvar minha mãe de inanição. Ela só pensa em drogas.
O soldado não respondeu, já estava irritadiço. Ele e Anarit regressaram para a taberna. Julião exigiu que o menino ficasse fora do estabelecimento, então ele aproveitou para passar uma mensagem para Lucadeli, enquanto Julião conversava com o dono do estabelecimento.
— Senhor, preciso saber. Tinha um homem de capa preta, que saiu agora a pouco.
— Sim, senhor. Ele estava sentado, aqui no balcão.
— Parecia drogado?
— Sim, senhor.
— Então deve ser por isso. Ele derrubou um menino para roubar uma moeda de ouro. Sabe para onde ele foi, ou se ele disse alguma coisa que chamou a atenção.
— Só que precisava comprar mais drogas sintéticas.
— Ok, se ele voltar, me avise. Preciso dar uma lição nele. Usar droga é permitido, mas roubar, não.
— Sim, senhor.
Anarit corria contra o tempo, mas deu tempo, antes de Julião sair de novo, pela porta, de enviar as mensagen