Eu voltei a segurar o rosto dele entre minhas mãos.
- Sua mãe não era um monstro, ela tornou-se um monstro, existe algo bom em você e eu acredito que esse lado bom pode dominar o que há de ruim.
Ele segurou minhas mãos e as tirou do rosto dele se aproximando de mim o suficiente para eu sentir sua respiração contra o meu rosto.
- Fala como se pudesse confiar em mim novamente, você pode? Pode confiar em mim novamente?
Eu me aproximei dele vencendo o espaço entre nós e o beijei como se aquela também fosse uma resposta, eu não tinha certeza se podia confiar nele ou não, mas eu também não sabia o quanto eu podia confiar em Tiina, e sabendo agora que o lado bom nem sempre foi de fato bom talvez o lado ruim tivesse uma razão para existir.
Uma das mãos de Kaarl me segurou pela cintura e me puxou para ele enquanto outra desceu em minha nuca pressionando minha boca na dele de uma forma faminta, necessária como se ele quisesse possuir cada pedaço de mim